sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Comparando a audição dos seres humanos com os peixes

O "som" é composto de oscilações mecânicas que, por sua vez, apresenta frequências que podem variar dentre os grupos de organismos vivos capazes de ouvir, tais como vertebrados e insetos, por exemplo. Essa frequência possui a capacidade de estimular o sistema sensorial para que se possa ouvir. A audição, durante a evolução, exerceu um papel importante nos organismos vivos capazes de ouvir, influenciando os comportamentos adaptativos, na fuga, no acasalamento e também efetuando um papel no desenvolvimento da linguagem nos seres humanos.

O som se propaga em um meio mecânico e fluido, o que permite classificá-lo em onda mecânica. O ouvido humano reconhece frequências de 20 a 20.000 Hz, sendo que a variação das frequências que determinam quando um som é agudo (frequência alta) e quando é grave (frequências baixas). Anatomicamente o ouvido dos mamíferos é dividido em três partes: ouvido externo que atua na condução das ondas sonoras até que elas permeiem a membrana timpânica; o ouvido médio que é região que comporta os ossículos que irão transmitir as vibrações mecânicas para o interior do ouvido interno - uma potencialidade do sistema auditivo de extrema importância para que as vibrações cheguem a membrana basilar de maneira íntegra, processo denominado de impedância acústica; e o ouvido interno, no qual encontra-se a cóclea, o órgão capacitado para realizar o processo de transdução sensorial- transformação da onda mecânica em uma onda elétrica para que o sistema nervoso central seja capaz de interpretar as vibrações sonoras.



     Figura 1. Divisão anatômica do sistema auditivo, (ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno).

Um dos órgãos mais relevantes para que os organismos vivos sejam capazes ouvir encontra-se dentro da cóclea denominado órgão de Corti, onde se encontram as células ciliadas (receptores mecânicos capazes de transformar a onda mecânica em impulso elétrico).  A cóclea, localizada no ouvido interno, é um órgão espiral dividida em três compartimentos: rampa vestibular que é sequenciada após a janela oval, a rampa timpânica e a rampa média que possui como assoalho a membrana basilar, na qual se instala o órgão de Corti. 

                                               Figura 2. Anatomia externa e interna da cóclea.
Para que ocorra a audição o ouvido possui diversos mecanismos fisiológicos aos quais a onda mecânica é submetida. As vibrações mecânicas entram pelo ouvido externo auxiliadas pela abertura do pavilhão auricular, assim são direcionadas ao ouvido médio, porção qual ocorre o processo de impedância acústica. Esse processo e responsável por uma amplificação de 1,3 vezes, aumentando a força da vibração mecânica em 22 vezes sobre o liquido da cóclea, equalizando as impedâncias entre as ondas sonoras no ar e no meio liquido coclear, assim não permite que ocorra refração ou perda de parte da vibração mecânica que adentra seguidamente a cóclea.
Na cóclea, as rampas são preenchidas por líquidos que são responsáveis por transmitir as oscilações mecânicas para o órgão de Corti. A perilinfa, rica em íons sódio circula na rampa média e vestibular e a endolinfa, rica em potássio opera sobre a rampa média. A variação na propriedade desses íons é importante para o processo de transdução sensorial. A vibração sonora provinda da janela oval produz uma pressão que faz com que a perilinfa preencha a rampa vestibular e a rampa timpânica podendo então ser transmitia para a rampa média onde se encontra o órgão de Corti.

Figura 3. Órgão de Corti, disposição das células ciliadas e terminações nervosas.
Quando a membrana basilar vibra promove a geração de uma força de cisalhamento sobre os estereocílios, esse movimento ocorre em direção a membrana tectória. O deslocamento que o movimento provoca gera a abertura e fechamento dos canais iônicos das células ciliadas, permitindo alterações no seu potencial de membrana reproduzindo as características da onda e liberando os neurotransmissores nas terminações periféricas do neurônio que se localizam no gânglio espiral. Importante lembrar que quem garante a interpretação das frequências resultantes do processo de transdução sonora da onda mecânica é o processo de tonotopia que segrega as frequências dispondo-as pelas fibras auditivas sendo logo comunicadas ao sistema nervoso central pelo nervo vestíbulococlear.


Figura 4.  Despolarização e polarização da célula ciliada.
 COMPARANDO COM O SISTEMA AUDITIVO DOS PEIXES        
As células ciliadas realizam um processo de transdução sensorial que transforma os ondas mecânicas em impulsos elétricos. Como visto em seres humanos as células ciliadas se localizam no interior da cóclea, já nos peixes, e também nos anfíbios, as células ciliadas se  responsáveis por detectar vibrações mecânicas da água se encontram formando um conjunto de receptores externos denominados sistema de linha lateral. Estas células possuem tanto estereocílios quanto cinocílio em sua estrutura. Os cílios estão associados a cúpulas gelatinosas, essa estrutura garante proteção e ancoragem.
O sistema auditivo dos peixes dispõe de uma relação entre a bexiga natatória que atua como um amplificador e um conjunto de pequenos ossos conhecido como (aparelho weberiano) responsáveis por conduzir as vibrações para o ouvido interno. Quando as ondas de pressão (vibrações) chegam aos peixes provoca vibrações sobre a bexiga natatória, logo o osso trinus que está em contato com a bexiga natatória vira sobre sua articulação com a vértebra.  O movimento é transmitido por ligamentos até os ossos intercalarium e scaphum, nesse movimento o scaphum comprime uma área do ouvido interno localizado no interior da cabeça contra o osso clastrum que estimula a região auditiva do encéfalo desses animais.


Figura 5. Aparelho weberiano conjunto de ossos (Tripus, Intercalarium e Scaphum) em contato com a bexiga natatória.

Em conexão com esse sistema, a linha lateral coopera aumentando a sensibilidade e a percepção das vibrações potencializando o sistema auditivo. A linha lateral está diretamente vinculada ao sistema nervoso central, então quando as vibrações entram em contato com linha lateral promovem o movimento dos esteriocílios em direção ao cinocílio resultando na despolarização e aumentando a frequência de impulsos no axônio sensorial, inversamente, em direção oposta, ocorre a hiperpolarização que reduz a frequência de impulso no axônio sensorial, consequentemente emitindo-os ao sistema nervoso central quando despolarizada. Os neurotransmissores são liberados pelo processo de despolarização, esse acréscimo gera disparo de potenciais de ação do neurônio sensorial cranianos pós-sinápticos.

Figura 6. Sistema de linha lateral com a presença de esteriocílios.
Escrito por Victor Freire

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 288 ̶ 1335 p.
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Figura 1. Divisão anatômica do sistema auditivo, (ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno). Disponível em:< http://www.anatomiadocorpo.com/aparelho-auditivo/>. Acessado em: 28/09/2016.
Figura 2. Anatomia externa e interna da cóclea. Disponível em:< https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-royalty-free-anatomia-da-cclea-image23875555>. Acessado em: 28/09/2016.
Figura 3. Órgão de Corti, disposição das células ciliadas e terminações nervosas. Disponível em:< http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/sentido6.php>. Acessado em: 28/09/2016.
Figura 4.  Despolarização e polarização da célula ciliada. Disponível em:< http://www.biologia.bio.br/curso/1º%20período%20Faciplac/07.sentido_audicao_equilibrio.pdf>. Acessado em: 28/09/2016.
Figura 5. Aparelho weberiano conjunto de ossos (Tripus, Intercalarium e Scaphum) em contato com a bexiga natatória. Disponível em:< http://www.avesmarinhas.com.br/A%20Vida%20dos%20Vertebrados.pdf> Acessado em: 28/09/2016.
Figura 6. Sistema de linha lateral com a presença de esteriocílios. Disponível em:< http://peixes2010.blogspot.com.br/p/nnnn.html>. Acessado em: 28/09/2016.
HILL, R.W.; WYSE, G. A.; ANDERSON, M. Fisiologia Animal. 2ª Edição. Porto Alegre: Artimed, 2011.
POUGH, F. H.; JANIS, C.M; HEISER, J.B. A Vida dos Vertebrados. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 684 p.
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SILVA, Renata. Os peixes têm ouvidos? Como ouvem? Disponível em< http://www.ciencia20.up.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=105:os-peixes-tem-ouvidos-como-ouvem&catid=12:perguntas-e-respostas>. Acessado em: 28/09/2016.







quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Embriologia comparada: humanos e sapos

A embriologia é a ciência que estuda o desenvolvimento embrionário de organismos vivos. Alguns estudos demonstram que há uma grande homogenia nos primeiros estágios do desenvolvimento de várias espécies animais. Isto se amplia de acordo com as semelhanças compartilhadas que ocorrem entre espécies diferentes na fase adulta.  





Imagem I: Embriologia comparativa, mostrando as semelhanças nos primeiros estágios do desenvolvimento embrionário.  


Nos seres humanos este desenvolvimento inicia-se na fecundação do ovócito pelo espermatozóide, processo que gera o zigoto. Este zigoto é protegido pela zona pelúcida, que envolvia o ovócito. Passadas vinte e quatro horas após a fecundação o zigoto forma duas estruturas chamadas blastômeros (células provenientes da divisão inicial), a partir daí estas células sofrem um encadeamento de divisões mitóticas que chamamos de clivagem. Depois de algumas divisões teremos uma estrutura maciça de células, que se chama mórula.  



Imagem II: Processo de clivagem até a mórula. 


Aproximadamente três ou quatro dias após a fecundação o zigoto chega ao útero, passando para uma fase chamada blástula. Na fase blastocística o zigoto, agora chamado blastocisto, se implanta no endométrio, e induz as  células a se deslocarem para a parte periférica propiciando o surgimento de uma cavidade chamada blastocele. 
Já no quinto dia temos o desaparecimento da zona pelúcida e a diferenciação do trofoblasto (células epiteliais) em citrotofoblasto ou embrioblasto e sinciciotrofoblasto. O embrioblasto reveste a parte interna do blastocisto e sofre modificações formando uma placa bilaminar (hipoblasto e epiblasto). Enquanto o sinciciotrofoblasto reveste a parte de fora e é responsável pela nidação. No fim da primeira semana, temos o blastocisto implantado no endométrio o qual já vai sendo nutrido pelo sangue materno. Após nove dias, surge um espaço entre as células do epiblasto chamada cavidade amniótica, que está ligada ao citotrofoblasto pelo âmnio.  Do hipoblasto surge a cavidade vitelina primitiva ou cavidade exocelômica.




Imagem III: Estruturas vistas ao fim da primeira semana. 


Até completar duas semanas alguns vasos sanguíneos vão surgindo no mesoderma intra-embrionário (células que revestem o saco vitelino). Surge, também, a cavidade coriônica, que se expande e separa o âmnio do citotrofoblasto. Quando entramos na terceira semana damos inicio a formação dos sistemas (organogênese). Para isso, o zigoto, agora chamado de disco embrionário, sofre algumas modificações. A primeira e principal delas é a gastrulação (invaginação dos tecidos embriónarios), onde se forma a linha primitiva e o nó primitivo. A partir da linha primitiva podemos identificar os lados direito e esquerdo, as superfícies dorsal e ventral e o eixo céfalo-caudal. Ainda na gastrulação, surge a futura cavidade pericárdica e o miocárdio além do tubo cardíaco e algumas estruturas que darão origem à aorta. Podemos observar, também, o átrio e o ventrículo primitivo, que serão divididos em suas câmaras específicas devido a torção do tubo cardíaco. Mais ou menos no vigésimo dia surgem os somitos que darão origem a grande parte do esqueleto axial e aos músculos que se associam a ele. Devido a formação do tubo neural, da notocorda, do celoma e do mesoderma extraembrionário, a gástrula agora passará a se chamar nêurula 


  



Imagem IV: Neurulação corte transversal. 


Por volta do vigésimo segundo dia, surgem duas vesículas ópticas que se originam do ectoderma, essas vesículas são denominadas olhos rudimentares. Ao fim da terceira semana o sangue já circula no coração primitivo, e o embrião também  tem o broto das pernas e dos braços além de boca e ouvidos rudimentares.   




Imagem V: Embrião no fim do primeiro mês.  

Na quarta semana o embrião se dobra lateral e longitunalmente, formando um "C". Uma parte do saco vitelino se torna o intestino primitivo, o endoderma dá origem a parte do epitélio e a algumas glândulas digestivas. Nessa fase o embrião já tem uma cabeça embrionária definida, a qual sofre uma flexão que da origem a membrana orofaríngea. Esta leve flexão também posiciona o encéfalo na parte mais externa do embrião, e o coração ventralmente. No fim da quarta semana os primórdios dos principais órgãos já estão formados
Nos dois primeiros meses dizemos que o feto é assexuado, pois os dois sexos se desenvolvem de maneira igual, e, ao final do segundo mês as gônadas se diferenciam em ovários ou testículos. A diferenciação se deve aos cromossomos X e Y: quando o Y se manifesta o embrião se desenvolverá homem, suas características e hormônios serão específicos ao seu sexo. Já quando o Y não se manifesta o embrião será mulher, e assim sendo, desenvolverá características femininas. A formação do órgão sexual se dá pela presença de dois ductos, o ducto de Wolff formará os órgãos reprodutivos masculinos, onde os testículos se desenvolvem na cavidade abdominal e  descem para o escroto no fim da gestação, e o ducto de Muller  que formará os órgãos  reprodutivos femininos. 



  
Imagem VI: Feto com aproximadamente 2 meses e meio 


A partir da oitava semana, o feto está praticamente formado e em processo de maturação dos órgãos, principalmente pulmões e coração. Quando chega à trigésima oitava semana o bebê já está pronto para nascer.  




Imagem VII: 38ª semana de gestação. 


Nos sapos (anuros) o desenvolvimento não se difere muito do desenvolvimento humano, porém, por serem anfíbios de vida dupla, existem algumas diferenciações específicas. A fecundação desses animais, por exemplo, é externa, e acontece em água doce e parada onde a fêmea coloca seus ovócitos para serem fecundados. O macho despeja o líquido seminal sobre o cordão gelatinoso que envolve os ovócitos. O ovo formado dessa fecundação não tem casca e é envolto por uma cápsula gelatinosa. O mesmo é dividido em dois polos, um vegetativo e o outro animal, no vegetativo encontramos uma maior concentração de vitelo (material que nutre o embrião). Logo após a fecundação o ovo sofre uma rotação,  que, neste caso, chamamos de rotação de equilíbrio, a qual o posiciona com o polo animal em cima e o vegetativo em baixo. A primeira clivagem acontece no polo animal, nesse processo de segmentação algumas células são diferenciadas em micrômeros no polo animal e macrômeros no polo vegetativo. As células do polo animal darão origem ao ectoderma, as células da parte do meio darão origem ao mesoderma, e o polo vegetativo originará o endoderma. Esta sequência de fatores dá origem a mórula e logo após a blástula.  



Imagem VIII: Blástula. 

O processo de gastrulação se dá aproximadamente 15 horas após a fecundação, nesse processo ocorre a embolia, ou seja, a invaginação, de uma estrutura chamada lábio dorsal do blastoporo. Devido a este processo a blastocele some e acontece o dobramento do intestino primitivo (arquêntero). Nesse momento, já conseguimos diferenciar as partes anterior, porterior, dorsal e ventral do embrião, onde a região posterior define a cauda enquanto a anterior define a cabeça.  





Imagem IV: Embrião com aproximadamente 20 horas de fecundação. 

Na etapa da neurulação, teremos a formação da placa neural que originará o tubo neural o qual dará origem ao encéfalo e a medula. Enquanto acontece esse processo, o coração primitivo também é formado. A mesoderme se diferencia em somitos e  celoma, que é todo rodeado por duas camadas celulares chamadas somatopleura (externa) e esplancnopleura (interna).  Algumas células já começam a se diferenciar parar formar especificamente células sanguíneas, musculares e epiteliais. Após 30 horas já podemos notar o modelamento da cabeça, dos olhos e dos botões braquiais. Os botões servem paras trocas gasosas feitas até o fim do processo.  




Imagem X: Processo de neurulação. 


Após 30 horas  já podemos notar o modelamento da cabeça, dos olhos e dos botões braquiais. Os botões servem paras trocas gasosas feitas até o fim do processo. Aproximadamente 118 horas após a fecundação o coração termina de ser formado e já começa com os batimentos cardíacos precoces. O pulmão primitivo já está formado, assim como as brânquias, a cauda e a boca, que antes estava colada, agora se abre e a larva eclode do ovo se tornando livre. Quando se aproxima do sétimo dia o girino entra num estágio de metamorfose, os membros posteriores são formados enquanto os anteriores são desenvolvidos internamente no corpo . Cerca de cinco horas depois de formados, os membros anteriores são projetados para fora. Para o fim da metamorfose a boca é ampliada, as brânquias se atrofiam e a cauda é absorvida.  O intestino também sofre uma redução significativa. Estes fatores marcam o fim da metamorfose e indica que agora o indivíduo está pronto para se emergir da água para o solo, como um sapo  miniatura.  




Imagem X: Ciclo embrionário dos anuros 


Escrito por Thamires Souza



Referências

MOORE, KEITH L.; PERSAUD, T. V. N. ; TORCHIA, MARK G. Embriologia básica: Medicina e saúde - anatomia e fisiologia humana.   ed. Elsevier, 2016.  
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Hill, M.A (2016) Embryology - Frog Development. 
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Discover Development. Disponível em: http://www.discoverdevelopment.com/PhP/AboutSite.php Acesso em 22 de Setembro de 2016.  

Referências das Imagens
 Imagem I: Disponível em: http://www.colegioweb.com.br/origem-da-vida-e-evolucao/a-embriologia-comparada.html Acesso em 20 de Setembro de 2016.  
Imagem II: Disponível em: http://www.hiru.eus/image/image_gallery?uuid=b6b169d6-c474-4150-b5ed-6211d7abd884&groupId=10137 Acesso em 20 de Setembro de 2016. 
Imagem III: Disponível em: https://seikienokawa.wordpress.com/2008/10/06/segunda-semana-de-desenvolvomento-embrionario/ Acesso em 20 de Setembro de 2016. 
Imagem IV: Disponível em: http://blogdoenem.com.br/embriologia-revise-neurulacao-biologia-enem/ Acesso em 21 de Setembro de 2016.  
Imagem V: Disponível em: http://www.clubedobebe.com.br/manual%20da%20gestacao/oprimeiromes.htm Acesso em 21 de Setembro de 2016. 
Imagem VI: Disponível em: http://julioelito.com.br/11_25.asp Acesso em 21 de Setembro de 2016. 
Imagem VII: Disponível em: http://bioug.blogspot.com.br/2012/11/1.html Acesso em 22 de Setembro de 2016. 
Imagem VIII: Disponível em: http://animalandia.educa.madrid.org/imagen.php?id=28524 Acesso em 22 de Setembro de 2016. 
Imagem IX: Disponível em: http://julioelito.com.br/11_25.asp Acesso em 22 de Setembro de 2016. 
Imagem X: Disponível em: http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/Ensino_Fundamental/Origami/Documentos/Anfibios.htm Acesso em 22 de Setembro de 2016.