As células das
glândulas sudoríparas liberam suas secreções por meio da exocitose e as
descarregam na superfície da pele por intermédio de poros ou nos folículos
pilosos (Tortora, 2007). Sua classificação em écrinas ou apócrinas depende da
sua estrutura, localização e do seu tipo de secreção.
Abaixo comparamos
as glândulas classificadas como apócrinas, segundo sua localização e morfologia
no homem e no lobo-marinho-sul-americano, considerando os achados de Silva
(2008).
Localização
Nos humanos,
segundo Tortora (2007), as glândulas apócrinas são encontradas principalmente
na pele da axila, da virilha, das aréolas das mamas e na região com barba em
homens adultos. Sua parte secretora está localizada, em grande parte, na tela
subcutânea e o ducto excretor se abre nos folículos pilosos (Fig. 1A).
Já no lobo-marinho-sul-americano
(Arctocephalus australis), essas
glândulas estão espalhadas pela parte
dorsal de seu corpo já que não são encontradas nas faces ventrais das
nadadeiras, peitoral e caudal. Além disso, estão localizadas caudalmente ao
bulbo do pelo e geralmente estão cercadas por células adiposas (Fig. 1B).
Figura 1: Localização da glândula sudorípara
apócrina no homem em A e no
lobo-marinho-sul-americano em B. Células
secretoras (seta); folículo piloso (FP); células adiposas (*).
Morfologia
No homem, a
glândula sudorípara apócrina é classificada como uma glândula tubular
convoluta simples, uma vez que consiste de um tubo único que se encontra espiralado
em três dimensões ou convoluto (Fig.
2A). Já no lobo-marinho-sul-americano, o ducto das glândulas apócrinas é
formado por células cúbicas estratificadas e a unidade secretora é muito
tortuosa, com túbulos alongados formados por uma camada de células cúbicas, as
quais estão cercadas por células mioepiteliais (Fig. 2B).
Figura 2: Glândula sudorípara
apócrina do homem em A e do
lobo-marinho-sul-americano em B.
Células secretoras (seta); lúmen da glândula (*).
Escrito por: João
Vitor Marani Amaral
Referencias
consultadas
SILVA,
A. Organização e arquitetura do sistema
tegumentar do lobo-marinho-sul-americano (Arctocephalus
australis, Zimmermann, 1783). 2008. 161 f. Dissertação (Mestrado) –
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo. São
Paulo, 2008.
TORTORA,
GJ. Princípios da anatomia humana.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
AUTOR
DESCONHECIDO. Apostila de histologia.
Cap. 1: Parte 3. Disponível em: http://biologia.ifsc.usp.br/bio1/apostila/bio1_parte_03.pdf
Fonte das imagens
Figura 1A: http://angelicabeauty.blogspot.com.br/2011/08/glandulas-sudoriparas.html
Figura 2A: Http://histologiaunah.hostzi.com/index_files/Page1777.htm
Figura 1B e 2B: Silva, A. Organização e arquitetura do sistema
tegumentar do lobo-marinho-sul-americano (Arctocephalus
australis, Zimmermann, 1783). 2008. 161 f. Dissertação (Mestrado) –
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo. São
Paulo, 2008.
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ResponderExcluirOlá, muito bom seu post, obrigado por compartilhar informações mais lucidas! Gostaria de saber como ocorre o funcionamento dessas glândulas écrinas e apócrinas? Oque cada uma secreta, elas estão relacionadas? Podem sofrer inibição por algum fator químico, bioquímico ou até mesmo enzimático? Obrigado
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